Intagram

Instagram

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Faça o seu próprio sabão líquido para usar como lava-roupas ou detergente

Seja sustentável e ainda economize dinheiro fazendo seu próprio sabão líquido para limpeza com óleo de cozinha usado

Você sabia que, com óleo de cozinha usado, é possível fabricar sabão liquido? Essa é uma alternativa muito boa ao invés do descarte inapropriado na pia da cozinha. Você estará sendo mais sustentável e, além disso, pode economizar ao não ter que comprar mais tanto sabão.
É possível substituir o sabão em pó na lavagem de roupas e o detergente na limpeza de pratos. Ambos possuem derivados do petróleo em sua formulação que podem ser prejudiciais ao meio ambiente, sobretudo quando despejados em redes de esgoto que não possuem o tratamento adequado (veja mais aqui). Veja como fazer:

Ingredientes

  • 1 litro de óleo de cozinha usado;
  • 130 gramas de soda cáustica (pureza mínima: 97%);
  • 140 ml de água (para diluição da soda cáustica);
  • 30 ml sde vinagre;
  • 100 ml de álcool;
  • 4 litros de água.

Extras (opcional)

  • 40 gramas de corante;
  • 40 ml de óleos essenciais.

Materiais necessários

  • Colher de pau;
  • Balde;
  • Peneira;
  • Panela;
  • Recipientes para armazenamento do sabão;
  • Luvas;
  • Óculos de proteção.

Modo de preparo

Em primeiro lugar, coloque a máscara, as luvas e o óculos de proteção. A soda cáustica é altamente corrosiva e deve ser manuseada com muito cuidado. Vamos ao passo a passo:
1. Esquente a água até que ela fique morna. Feito isso, despeje-a em um balde e coloque a soda cáustica no mesmo recipiente lentamente. Nunca adicione água sobre a soda! Pode provocar uma reação forte e causar acidentes;
2. Mexa com a colher de pau até diluir. Faça isso longe do fogo;
3. Depois de retirar as impurezas do óleo (é possível fazer isso com uma peneira), esquente-o um pouco (a uma temperatura próxima a 40°C) e adicione-o ao balde que será utilizado para colocar todos os demais ingredientes. Em seguida, insira a soda bem lentamente, em pequenas porções e misturando continuamente. Esse cuidado aumenta a sua segurança, pois a reação com a soda cáustica libera muito calor;
4. Misture por 20 minutos, e enquanto isso, prepare uma panela com 4 litros de água fervendo. Quando a massa estiver homogênea e mais consistente, coloque-a na panela com água aos poucos e continue misturando. Desligue o fogo, adicione o álcool e o vinagre. Acenda o fogo novamente e mexa. Caso queira, nessa etapa, pode-se adicionar os ingredientes extras como corantes e os  óleos essenciais;
5. Misture por mais cinco minutos e desligue o fogo. Deixe esfriar por um dia. Após esfriar, despeje no recipiente final.
Finalizado o processo, é possível medir o pH do sabão. Utilize um papel tornassol, ou ainda, faça você mesmo um medidor de pH caseiro (saiba como aqui).

Entenda mais sobre os ingredientes da fórmula

Na fabricação do sabão, há uma preocupação acerca da soda cáustica, pois ela é muito corrosiva e teme-se que ela possa ser prejudicial. Contudo, após a reação desaponificação com os óleos, ela perde a alcalinidade, pois os álcalis reagem com os óleos e se transformam no sabão (entenda mais sobre a reação do sabão aqui).
O álcool é utilizado na fórmula pois ele é o solvente do sabão e, portanto, acelera a formação do traço, além de garantir uma propriedade de conservante. O vinagre, que já é conhecido pelo seus benefícios à saúde, tem um papel importante em diminuir o pH final do sabão. Desta forma, o sabão não resseca tanto a pele e é mais ecológico, pois o produto final não impacta tanto os corpos hídricos.

A adição de corantes e essências depende do seu uso

  • Para lavagem de roupas não, adicione os corantes, só adicione o óleo essencial de sua preferência. Certos corantes podem manchar as roupas brancas;
  • Para uso como detergente, cuidado com os óleos essenciais. Você pode achar desagradável o cheiro da essência nos utensílios;
  • Para limpeza doméstica, pode-se utilizar ambos.
Para o seu sabão ser ainda mais sustentável, utilize o menos possível de corante e óleos essenciais  e sempre fique de olho para que os óleos essenciais não possuírem parabenos e ftalatos na sua composição. Para não correr esse risco, você ainda pode fazer a sua própria essência e substituir na receita (saiba como aqui). Caso queira uma alternativa mais prática você pode usar o amaciante roupas no lugar do óleo essencial, mas dessa forma sua receita irá perder em sustentabilidade.
Obs: a exemplo de todo e quaisquer produtos de limpeza, mantenha fora do alcance das crianças, assim como evidencie nos recipientes do que se trata para evitar que sejam confundidos com outros produtos que anteriormente ocupavam as embalagens utilizadas.
  via - eCycle

Como reciclar uma folha de papel?



Antes de reciclar, use os dois lados e compreenda o porque
Antes de mandar uma folha de papel para a reciclagem, fique atento se os dois lados foram usados. Seja criativo e gaste um pouco de tempo para formar um bloquinho de rascunho. É simples:  pegue as folhas utilizadas apenas de um lado, vire-as com a parte "limpa" para cima e grampeie. Pronto! Agora é só usar o papel o máximo que puder antes de descartá-lo corretamente em pontos de coleta seletiva.
Compreender como se dá a origem do papel, cuja matéria-prima principal é a madeira, é muito importante para saber o porquê de economizar. Após cortadas e picadas, as madeiras são submetidas a processos que envolvem consumo de água e agentes químicos na formação da polpa, no branqueamento e na separação da celulose e de outros resíduos. Em razão da quantidade de matéria-prima utilizada, do consumo de água e do uso de muitos produtos químicos, o processo envolve potenciais riscos ambientais. Ao longo do tempo, via regulamentação e desenvolvimentos tecnológicos da indústria, os riscos ambientais foram reduzidos, seja no uso da celulose produzida de madeira de reflorestamento, seja na busca de agentes químicos de menor potencial contaminante, em substituição ao cloro, por exemplo, elemento reconhecidamente tóxico.
Dados recentes apontam que o Brasil consegue reciclar cerca de 46% de todo o papel produzido em território nacional, de acordo com a Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa). Mais um motivo para evitar o uso desnecessário.
Selos
Através da seletividade de suas escolhas, o consumidor pode assumir um papel ativo nessa evolução. Reconhecer que nem todo tipo de papel é igual é um ótimo começo. Há empresas que possuem o selo do Forest Stewardship Council (FSC), que atesta o uso ambientalmente equilibrado das árvores para fins de produção de papel, utilizando madeira de reflorestamento.
Você também deve se atentar para duas siglas que a embalagem do papel pode ter: ECF e TCF, associadas a técnicas utilizadas para branqueamento das folhas de papel em seu processo de fabricação. Elas significam, respectivamente, Elemental Chlorine Free (usa dióxido de cloro como alternativa ao cloro) e Total Chlorine Free(não utiliza cloro ou seus compostos) e dizem respeito à possibilidade de formação de dioxinas, perigosa substância tóxica formada como subproduto industrial (veja mais aqui).
No Brasil, já houve uma tentativa de estabelecer uma lei que obrigasse os produtores de papel a fabricar apenas os modelos TCF, mas não foi aprovada pela Câmara dos Deputados, em 2009. A grande maioria dos produtores nacionais utiliza modelos ECF. O Greenpeace recomenda apenas que os TCF sejam usados, mas não há uma posição conclusiva na sociedade sobre grande vantagem dos produtos sem cloro em relação aos que não possuem cloro elementar.
Fique atento e recicle sempre
Além de verificar os selos acima na hora da compra, sempre que possível, dê preferência a produtos branqueados naturalmente ou não branqueados, para evitar problemas com dioxinas. E, claro, veja se não há mais nenhum cantinho do papel que possa ser utilizado. Caso contrário, encaminhe-o para a reciclagem


Fonte eCycle

quarta-feira, 27 de abril de 2016

São Paulo instala programa de logística reversa para reciclar eletrodomésticos

REDUZIR, REUTILIZAR, RECICLAR

A cidade de São Paulo terá um programa piloto de logística reversa de eletrodomésticos a partir de quinta-feira, 28 de abril. Serão instalados na região da Lapa, zona oeste, pontos de coleta para eletrodomésticos de pequeno porte e será oferecido um serviço de retirada em domicílio para equipamentos maiores.


São Paulo instala programa de logística reversa para reciclar eletrodomésticos


fonte - EcoD http://www.ecodesenvolvimento.org/

CALCULADORA DE CARBONO

É difícil mudar nosso comportamento de consumidor. 
Muitas vezes não sabemos o quanto as coisas custam e por isso usamos de maneira inconsciente. Por exemplo, você sabe quanto de CO2 produziu para dirigir ou voar de um destino a outro hoje? Não! Mas deveria…


Agiríamos melhor se soubessem o custo real de nossos deslocamentos, afinal de contas o CO2 que emitimos não é de graça. Alguém paga essa conta no final.

Seja consciente e faça o seu cálculo.

Você pode conhecer novas maneiras de se deslocar ou decidir neutralizar as suas emissões
Não perca essa oportunidade!


Clique na imagem abaixo e utilize a sua calculadora de Co2



CURSO ONLINE DE ÉTICA AMBIENTAL

O curso de Ética Ambiental objetiva apresentar os princípios básicos, definições e perspectivas relacionadas com este importante ramo da ética. Serão abordados aspectos relacionados com os problemas ambientais a partir de uma visão moral.




  • Introdução à ética ambiental;
  • Fundamentos da ética e da moral;
  • Noção de ética e moral;
  • Finalidade da vida moral;
  • Ética ambiental: para uma nova epistemologia;
  • Epistemologia e saber ambiental;
  • Perspectivas para a construção de uma ética ambiental;
  • Os princípios da ética ambiental: caminhos para uma teoria;
  • Epistemologia: aos termos;
  • Epistemologia e ambiente;
  • Sociedade e ambiente;
  • Ética ambiental e dilemas modernos;
  • A invenção da modernidade;
  • Iluminismo;
  • Racionalidade instrumental;
  • Antropocentrismo, biocentrismo e especismo;
  • Crise ambiental: as consequências da modernidade:
  • Humanidade e o progresso;
  • Consequências socioambientais;
  • Ética ambiental: uma discussão internacional;
  • Conferências e encontros interinstitucionais;
  • Economia e ambiente;
  • Economia e aspectos gerais;
  • O ambiente na economia: um panorama geral;
  • Economia e ambiente: perspectivas teóricas;
  • Ecomarxismo;
  • Economia ambiental;
  • A economia ecológica;
  • Sustentabilidade e desenvolvimento;
  • Desenvolvimento para liberdade;
  • Desenvolvimento sustentável/sustentabilidade;
  • Desenvolvimento sustentável;
  • Ecologismo dos pobres;
  • Desenvolvimento sem crescimento;
  • Sustentabilidade: a questão do objeto e do discurso;
  • Sustentabilidade e o discurso no setor econômico;
  • Mercado verde e a cidadania;
  • Sustentabilidades e discussões correlatas;
  • Bioética;
  • Bioética e a declaração.

  • Faça sua inscrição no site 


  • Universidade utiliza folhas de plantas para desenvolver pratos biodegradáveis

    O professor de engenharia ambiental indiano Samorn Hiranpraditsakul visitava um templo no norte do país, quando ficou impressionado com as enormes pilhas de descarte para copos, pratos e talheres plásticos. Nascia ali a inspiração para que uma equipe de pesquisa da Universidade de Naresuan desenvolvesse um processo para fazer tigelas de comida biodegradáveis a partir de folhas.
    Os professores da faculdade de engenharia passaram mais de um ano desenvolvendo o processo, até produzir tigelas utilizáveis e firmes a partir de folhas para substituir os recipientes de isopor.
    Depois de diversos experimentos, a equipe descobriu que folhas da tanga kwao, sak e sai, típicas da região, são as melhores opções para produzir as peças.
    Segundo informações do Bankok Post, os pratos suportam até água quente, não vazam e se degradam naturalmente depois de serem descartados (de preferência onde haja vegetação, que a sua decomposição não afetará negativamente o solo e os outros organismos naturais).
    Sirintip Tantanee, decano da faculdade, adiantou que a universidade vai coordenar com o município para promover o uso dessas peças nos festivais de comida anuais organizados durante o Sonkran e o Ano Novo.
    O processo não foi detalhado, mas os pratos são feitos apenas com materiais naturais. No lugar do verniz, por exemplo, os cientistas usaram o próprio amido para dar mais resistência e brilho aos utensílios.
    Os indianos têm tradição de transformar folhas em recipientes. Um bom exemplo é o Patravali, muito usado em jantares tradicionais, festivais e celebrações.
    Fonte: EcoD